Nascida e criada na Engomadeira hoje com 64 anos a entrevistada conta que sua mãe chegou na Engomadeira na Rua nova, ainda muito moça, o lugar não tinha quase nenhum habitante era uma roça, não tinha água, luz, e o coletivo as pessoas tinham que se deslocar para pegar no retiro, sua mãe era lavadeira, então lembrar quando criança descia mais sua mãe para carregar e lavar roupa na fonte de Nanã. A fonte era cuidada pelo Terreiro de Nanã por ser na mesma localidade.
Pedir para falar um pouco sobre as diversões e festas da época:
A entrevistada começou um relato sobre as festas nos terreiros de candomblé - Terreiro Viva Deus, Filho de Gitú, Engana Zambi, Terreiro de Nanã, era uma diversão na época todos podiam participar, finalizou dizendo hoje não existe mais festas de candomblé para diversão; as festas na Sede só ia quando a mãe deixava; tinha um bloco de carnaval chamado Caipora.
Gostava muito do bairro de Engomadeira é um comércio muito bom, não precisa mais sair a todo momento do bairro para comprar algo, mas posto de saúde é insuficiente e a segurança do bairro precisa ser reforçada.
Na conversa relata a satisfação de sua filha ter passado no vestibular da UNEB, na década de 90 as pessoas queriam conhecer a menina.
Atualmente, não reside mais no bairro, mas tem familiares que ainda reside na Engomadeira.
Voce nao colocou o nome da entrevistada.
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